Segue abaixo a matéria publicada:
http://blogs.mundolivrefm.com.br/mundodeletras/2012/10/19/autor-paranaense-inova-ao-disponibilizar-livro-premiado-na-internet/
Autor paranaense inova ao disponibilizar livro premiado na internet
Por Toda Letra em 19 de outubro de 2012
O autor paranaense Rodrigo Domit, que reside atualmente no Rio de Janeiro, inovou ao lançar o seu livro “Colcha de Retalhos” na internet no dia 12 de outubro, em comemoração ao Dia Nacional da Leitura. Rodrigo disponibilizou a versão digital de seu livro, finalista do Prêmio SESC 2008, primeiro lugar do Prêmio Utopia 2010 e terceiro lugar do Concurso Internacional da União Brasileira de Escritores 2012, para leitura online ou download. O pagamento pela leitura da obra e a quantidade monetária devem ser decididos pelo leitor. Segundo Rodrigo, o livro é resultado de dois anos de pesquisa e de exercícios de criação com textos curtos – prosas e poesias. “Por conta disso ele apresenta essa variedade e transição de gêneros, temas, linguagens e estilos. Não consegui vislumbrar outro nome que não fosse este, bem representativo de como produzi e como vejo o livro”, conta.
O autor explica que o principal objetivo de disponibilizar a versão on-line de sua obra é difundir a sua produção, e a internet contribui no sentido de diminuir as barreiras físicas, econômicas e geográficas. “Além disso, o e-book, após a produção do livro impresso, quase não tem custo – o que torna viável esta ‘promoção’. Independente do custo, muitos exemplares impressos foram doados para bibliotecas e deixados em locais públicos, durante eventos como a Cúpula dos Povos, no Rio de Janeiro, FLIP, em Paraty, e Bienal do Livro de São Paulo. Também cabe citar que o e-book ainda é uma incógnita no Brasil, e meu lado pesquisador do mercado editorial fica tentado a saber se e quanto as pessoas estão dispostas a pagar por um livro digital”, explica Rodrigo, que estudava estratégias alternativas de divulgação e distribuição para o mercado editorial e vinha preparando o lançamento em formato digital desde o começo do ano.
O livro impresso foi lançado em dezembro de 2011 e já circulou por eventos no Rio de Janeiro, Paraty (Flip), São Paulo (Bienal), Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu, Uberlândia, Uberaba, Brasília e Sinop (e deve passar por Porto Alegre ainda esse mês). A obra é composta majoritariamente por contos, mas também apresenta crônicas e poesias. O texto conquistou o primeiro lugar no Prêmio Utopia de Literatura em 2010, organizado pela Utopia Editora, de Brasília. Além disso, a publicação também foi finalista do Prêmio Nacional SESC de Literatura, em 2008, e conquistou, em 2012, o terceiro lugar no concurso internacional promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE).
Direitos autorais
Em entrevista à Toda Letra, Rodrigo afirmou que a legislação de direito autoral no Brasil, datada de 1998, está defasada por não contemplar todas as possibilidades de produção, distribuição e reprodução que foram introduzidas pela internet. “No entanto, o mercado editorial já está mudando e ainda vai mudar muito, tal qual a indústria fonográfica, que foi obrigada a adaptar-se ao MP3. No meu caso específico, acredito que não vale a pena produzir arte se esta não for inspiradora. Se minha obra for inspiradora a ponto de alguém criar outra obra, em outros meios e suportes, penso que cumpri minha missão. Só não pode mesmo usar meu trabalho para ganhar dinheiro, aí eu me sentiria roubado”, conclui.
Autor paranaense inova ao disponibilizar livro premiado na internet
Por Toda Letra em 19 de outubro de 2012
O autor paranaense Rodrigo Domit, que reside atualmente no Rio de Janeiro, inovou ao lançar o seu livro “Colcha de Retalhos” na internet no dia 12 de outubro, em comemoração ao Dia Nacional da Leitura. Rodrigo disponibilizou a versão digital de seu livro, finalista do Prêmio SESC 2008, primeiro lugar do Prêmio Utopia 2010 e terceiro lugar do Concurso Internacional da União Brasileira de Escritores 2012, para leitura online ou download. O pagamento pela leitura da obra e a quantidade monetária devem ser decididos pelo leitor. Segundo Rodrigo, o livro é resultado de dois anos de pesquisa e de exercícios de criação com textos curtos – prosas e poesias. “Por conta disso ele apresenta essa variedade e transição de gêneros, temas, linguagens e estilos. Não consegui vislumbrar outro nome que não fosse este, bem representativo de como produzi e como vejo o livro”, conta.
O autor explica que o principal objetivo de disponibilizar a versão on-line de sua obra é difundir a sua produção, e a internet contribui no sentido de diminuir as barreiras físicas, econômicas e geográficas. “Além disso, o e-book, após a produção do livro impresso, quase não tem custo – o que torna viável esta ‘promoção’. Independente do custo, muitos exemplares impressos foram doados para bibliotecas e deixados em locais públicos, durante eventos como a Cúpula dos Povos, no Rio de Janeiro, FLIP, em Paraty, e Bienal do Livro de São Paulo. Também cabe citar que o e-book ainda é uma incógnita no Brasil, e meu lado pesquisador do mercado editorial fica tentado a saber se e quanto as pessoas estão dispostas a pagar por um livro digital”, explica Rodrigo, que estudava estratégias alternativas de divulgação e distribuição para o mercado editorial e vinha preparando o lançamento em formato digital desde o começo do ano.
O livro impresso foi lançado em dezembro de 2011 e já circulou por eventos no Rio de Janeiro, Paraty (Flip), São Paulo (Bienal), Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu, Uberlândia, Uberaba, Brasília e Sinop (e deve passar por Porto Alegre ainda esse mês). A obra é composta majoritariamente por contos, mas também apresenta crônicas e poesias. O texto conquistou o primeiro lugar no Prêmio Utopia de Literatura em 2010, organizado pela Utopia Editora, de Brasília. Além disso, a publicação também foi finalista do Prêmio Nacional SESC de Literatura, em 2008, e conquistou, em 2012, o terceiro lugar no concurso internacional promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE).
Direitos autorais
Em entrevista à Toda Letra, Rodrigo afirmou que a legislação de direito autoral no Brasil, datada de 1998, está defasada por não contemplar todas as possibilidades de produção, distribuição e reprodução que foram introduzidas pela internet. “No entanto, o mercado editorial já está mudando e ainda vai mudar muito, tal qual a indústria fonográfica, que foi obrigada a adaptar-se ao MP3. No meu caso específico, acredito que não vale a pena produzir arte se esta não for inspiradora. Se minha obra for inspiradora a ponto de alguém criar outra obra, em outros meios e suportes, penso que cumpri minha missão. Só não pode mesmo usar meu trabalho para ganhar dinheiro, aí eu me sentiria roubado”, conclui.
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